Como a série Inspirada no filme Ju-On (2002), transformou a maldição da casa em uma crítica social sobre violência de gênero e trauma intergeracional.

O Grito: Origens (2020) não tenta (e nem quer) ser uma série convencional. E assim como a obra original, a série adota uma narrativa fragmentada, não linear, como parte essencial dessa experiência. Por isso, tudo ali é pensado para ser um soco seco e silencioso no seu estômago. E não espere uma trama com começo, meio e fim organizados… Até porque a confusão cronológica é exatamente a alma desse horror, o trauma.

E ao contrário do filme, em que a casa amaldiçoada era um personagem (como idealizado por seu criador Takashi Shimizu), aqui ela se torna um palco. Um lugar onde memórias partidas, abusos silenciados e feridas ainda abertas continuam a ecoar. Sendo assim, a série assume a estrutura da mente de alguém traumatizado: cheia de cicatrizes, dor, lapsos e caos.

E assim como uma vítima de violência pode reviver lembranças fora de ordem ou bloquear completamente certos eventos, O Grito: Origens te convida não só a assistir, mas a sentir e sobreviver a história junto com seus personagens. E assim, como toda sobrevivência, essa também tem um custo…

Você lembra da frase marcante em Ju-On (2002), retirada do folclore japonês? Em que ela dizia: “Quando alguém morre tomado por grande raiva, nasce uma maldição.” Pois é. É exatamente isso que você vai encontrar aqui. Só que, mais do que o susto, a série quer provocar um terror íntimo… o da memória.

E um exemplo disso, são as versões, adolescente e adulta, de Kiyomi Kawai (Ririka). Quando mais nova, ela aparece vulnerável, vivendo sob abuso da mãe e sendo vítima de violência sexual. E mais tarde, já adulta, ela vive outro relacionamento abusivo, mas agora junto com o próprio filho… O ciclo se repete. A maldição persiste. O trauma se reproduz…

Por isso, nenhum personagem está a salvo da contaminação temporal dessa maldição. E tentar entendê-la com uma lógica linear é inútil. Porque o trauma não avisa quando volta — ele apenas retorna, por inteiro, mesmo que em fragmentos. Em forma de gatilhos.

E não vou mentir: teve vários momentos em que a série deu um verdadeiro nó na minha cabeça. A cada episódio eu ficava processando tudo que aconteceu por horas. Até porque O Grito: Origens(2020) é densa, pesada, e mexe com você de um jeito muito profundo.

E enquanto a história original era uma crítica social à violência doméstica, aqui o foco se expande: o horror é usado para falar de violências de gênero e de como a sociedade insiste em normalizá-las ou silenciá-las.

Ufa. Já falei demais! Agora sim, bora mergulhar na análise da série, porque tem muita coisa pra gente conversar.

Vem comigo, porque o papo hoje é sério. Por isso o Questão DOn.

O Grito: Origens (2020) | Yasou (Yoshiyoshi Arakawa) e Hakura (Yuina Kuroshima) conversando no corredor de uma estação de tv | Questão D
(Yoshiyoshi Arakawa e Yuina Kuroshima | Fonte: O Grito: Origens [2020, Netlfix])

O Grito: Origens | Quando o Medo é Herdado

A história começa em 1988, com Yasuo Odajima (Yoshiyoshi Arakawa) revendo uma gravação do programa O Palco da Meia-Noite, onde ele era um dos convidados. Nele, a atriz Haruka (Yuina Kuroshima) conta que algo perturbador acontece no apartamento de seu namorado durante a madrugada, ela ouve passos como se fossem de crianças.

E neste mesmo programa, existem outros especialistas debatendo o caso, para saber se o que Haruka estava presenciando era um fenômeno paranormal. Yasuo, investigador de mistérios sobrenaturais, fica intrigado e pede que Haruka envie uma gravação destes barulhos para ele verificar melhor.

E assim ela o faz, a assessoria de Haruka envia a gravação em uma fita K-7 a Yasou Odajima, e ao ouvi-la, ele detecta algo sinistro — um sussurro quase imperceptível…

Os dois voltam ao programa, e ouvem a gravação ao vivo. Enquanto todos estão tentando entender o que aconteceu, Yasuo descobre que esses eventos começaram depois que namorado de Haruka visitou uma casa — que seria seu futuro lar, depois de casarem.

Essa informação deixou o investigador mais intrigado com tudo. Afinal, o que aconteceu nessa visita que desencadeou esses eventos? Determinado a entender e descobrir a verdade, ele vai até o trabalho do namorado de Haruka, Tetsuya (Kai Inowaki), para saber mais detalhes e saber o que tem de errado naquela casa?

Paralelo a isso, você conhece Kiyomi (Ririka), uma adolescente que foi transferida de escola no meio do semestre. Tudo indica que ela fugiu de algum escândalo na antiga instituição. Mas seu verdadeiro inferno estava em casa: sua mãe, narcisista e abusiva, a culpa por “seduzir” homens que aparecem em suas vidas — É gaslighting que se diz, né?

E de certa forma, a escola era seu único refúgio… até o dia que duas colegas a convidam para ir a uma casa abandonada que chamavam de  “Castelo dos Gatos”, depois das aulas. Kiyomi aceita, afinal tudo que a mantivesse longe de casa, era bem-vindo.

O que ela não podia imaginar é que aquele lugar já era amaldiçoado muito antes dela pisar ali. E que aquele dia não seria só um trauma que marcaria completamente sua vida, mas o começo de um pesadelo sem volta…

O Grito: Origens (2020) | Hakura (Yuina Kuroshima) vendo a mulher de branco na janela da casa amaldiçoada | Questão D
(Yuina Kuroshima | Fonte: O Grito: Origens [2020, Netlfix])

O Grito: Origens | A Casa é um Palco e Não um Personagem

Você se mudaria para uma casa com um passado de crimes brutais? Acredita que certos lugares podem carregar uma energia tão pesada que afeta quem mora neles? E se o sonho da casa própria virasse seu maior pesadelo? Às vezes, o espaço que deveria oferecer segurança e acolhimento se transforma num símbolo de descontrole, loucura e dor.

No filme Ju-On (2002), a casa era quase um personagem: viva, amaldiçoada, contaminando tudo ao redor e perseguindo suas vítimas até a morte. Já na série, O Grito: Origens (2020), a casa se torna palco de crimes reais, marcados por violência extrema — quem entra ali não sai ileso. E o local parece empurrar seus visitantes à beira da loucura, como se cada parede estivesse impregnada pelo mal que ali foi cometido. Veja o caso de Tetsuya. Depois da visita à casa, ele passou a ser assombrado pela mulher de branco. Ela exigia que ele aceitasse o bebê que estava entregando, mas Tetsuya resistiu. Já Kiyomi, após ser violentada dentro da casa, é possuída pela mesma entidade, e acaba planejando o assassinato da própria mãe. E a partir desse ponto, ela nunca mais encontra paz.

Aqui, a maldição ainda está ligada ao espaço físico, mas ganha uma camada mais profunda. Não é apenas o terror sobrenatural que se manifesta, e sim os horrores sociais ocultos atrás de portas fechadas. A casa vira símbolo de traumas como abuso, machismo, negligência e silenciamento. Como se ela mantivesse os visitantes presos emocionalmente, capturando seus fantasmas internos. Ninguém sai igual de um lugar onde o mal se tornou rotina.

Mas a maldição atinge só quem entra na casa? Ou basta estar conectado a alguém que esteve lá?

O corretor Sr. Sasaki tenta descredibilizar os relatos, chamando tudo de superstição. Já o investigador, Tamotsu Kosaka (Ryushin Tei), mesmo cético, prefere não se arriscar. Logo, ambos representam uma postura comum diante da violência: a omissão, a negação e o medo de enfrentar verdades que são um soco no estômago — especialmente quando envolvem mulheres.

E é quando a polícia encontra uma entrada secreta para o sótão, o corretor simplesmente solta: “nunca soube desse lugar”. E esta frase escancara o quanto o silêncio e a omissão alimentam essa maldição. E mesmo sem pisar na casa, Haruka começa a ter pesadelos com a mulher de branco. Ela não a vê, mas a sente. Será que apenas estar emocionalmente conectada já é suficiente para ser afetada?

No fim, tudo caminha para um destino inevitável: o caso ser novamente esquecido, e a violência se repetindo. Só que agora como uma maldição hereditária, passando de corpo em corpo como se já fizesse parte da história de quem sobrevive. Um trauma que se acumula em silêncio, nosso assunto no próximo tópico.

O Grito: Origens (2020) | O reflexo de  Kokichi (Yuya Matsuura) olhando para seu filho desolado, Yasou (Ouka Katou) | Questão D
(Yuya Matsuura e Ouka Katou | Fonte: O Grito: Origens [2020, Netlfix])

O Grito: Origens (2020) | A Maldição Contada por Fragmentos

Como falar sobre traumas em uma história de terror? A verdade é que existem várias maneiras de explorar essa dor — seja de forma direta ou através de metáforas. Um exemplo interessante é O Grito: Origens (2020), que usa uma narrativa não linear para mostrar como a maldição afeta suas vítimas.

E essa escolha faz todo sentido! Afinal, a mente de alguém traumatizado nem sempre organiza as memórias em ordem cronológica. Muitos traumas ficam bloqueados como um mecanismo de defesa, e por isso só voltam em pedaços — como flashes, fragmentos ou lapsos de memória. Dois personagens que representam bem isso são Yasuo Odajima e Kiyomi Kawai.

1-Yasou Odajima | Um Investigador Obssecado pelo Paranormal

Você reparou que desde que ouviu o relato de Haruka, Yasuo se fixou em descobrir o que havia na tal casa que Tetsuya visitou? Mas afinal… qual era seu verdadeiro objetivo…? A verdade é que nem ele sabia ao certo. Apenas sentia que precisava saber e publicar sobre para que o mundo conhecê-la.

E conforme suas investigações avançavam, ele percebia que existia algo mais profundo por trás dessa obsessão. E que essa busca pela verdade também era uma tentativa de preencher os próprios vazios. Além disso, a casa parecia guardar as memórias que sua mente bloqueou — talvez ali estejam todas as respostas que ele tanto procurava,

2-Kiyomi Kawai | Dor, Silêncio e Repetição

Antes mesmo de entrar no colégio novo, Kiyomi já enfrentava uma vida difícil ao lado da mãe abusiva. A mudança de colégio só agravou sua situação: ela foi vítima de violência sexual dentro da casa amaldiçoada, em uma emboscada armada pelas próprias colegas. A partir desse ponto, algo dentro dela se rompeu.

Possuída por uma força sombria, Kiyomi perde qualquer traço de empatia. Ela planejou a morte de sua mãe e mais tarde se viu presa em outro ciclo de abuso — agora, com seu agressor da adolescência. Ela retorna algumas vezes na casa em busca de explicações, mas tudo que encontrava era um loop de dor… e a incapacidade de proteger seu filho, Toshiki, da mesma violência que destruiu sua infância.

A verdade é que esses saltos no tempo, essas confusões entre passado e presente, fazem parte de como o cérebro tenta processar eventos traumáticos. Por isso, a narrativa fragmentada da série reflete a experiência real de quem convive com memórias quebradas. Sendo assim, os flashes, as visões e os lapsos não são apenas sustos, uma forma do corpo processar o horror internalizado.

Mas se a maldição representa os traumas de quem entra na casa… o que dizer de Haruka?

Afinal a série começa justamente com os relatos paranormais da atriz, que nunca chegou a pisar no local. E tudo começou depois que seu namorado, Tetsuya, fez uma visita e voltou diferente, como se algo invisível o estivesse perseguindo.

Tetsuya nunca revelou o endereço da casa, e não queria que ninguém soubesse mais sobre ela. Mas o que ele não sabia é que o mal de lá não se restringia a visita. A maldição agia como um trauma intergeracional — e é sobre isso que vamos conversar no próximo tópico.

O Grito: Origens (2020) | Kimie (Kana Kurashina) e Yasou (Yoshiyoshi Arakawa) estão olhando de joelhos olhando para o chão, observando algo | Questão D
(Kana Kurashina e Yoshiyoshi Arakawa | Fonte: O Grito: Origens [2020, Netlfix])

A Maldição de Uma Dor Sem Fim

Precisamos falar sobre metáforas. Afinal, elas são a base de quase toda obra de horror. E com Ju-On não é diferente. Até porque a franquia gira em torno de uma maldição que se espalha e destrói a vida de quem entrar no lugar marcado pela dor. Seguindo essa lógica, O Grito: Origens (2020) dá um novo significado a essa maldição: ela se transforma em metáfora do trauma intergeracional.

E aqui, a dor não começa nem termina em uma única pessoa. Ela se espalha como um vírus emocional, atravessando gerações e repetindo suas violências de forma silenciosa e devastadora. É isso que chamamos de trauma intergeracional.

Você deve estar se perguntando: Mas afinal, o que é trauma intergeracional, Dandy? Vem cá que o tio te explica.

O trauma intergeracional acontece quando uma experiência traumática é transmitida no tempo e nas pessoas — não apenas por genética ou ambiente, mas pelos comportamentos que aprendemos sem perceber: silêncios, medos, repetições. E ele pode nascer em contextos como violência doméstica, abuso sexual, guerras, escravidão… e se infiltra como uma herança emocional invisível.

É por isso que O Grito: Origens (2020) não tenta explicar o trauma com discursos expositivos. Muito pelo contrário. Ele transforma esse sofrimento herdado em uma maldição impossível de interromper.

E tudo começou em 1952, quando o filho do proprietário da casa, que também era zelador do local, sequestra uma mulher e a mantém em cativeiro dentro do imóvel. Ela é violentada diversas vezes até engravidar. Durante muito tempo, acreditou-se que ela havia sido assassinada, mas a autópsia revelou que ela deu à luz — e que tanto o bebê quanto o sequestrador desapareceram.

Sendo assim, a tal “mulher de branco”, que aparece segurando um bebê e pedindo para ele ser enterrado junto com os outros, é essa vítima. Por isso todos que entram na casa a veem assim: melancólica e presa em um pedido que ninguém atende. Ela é o primeiro trauma daquele lugar.

Mas tem um detalhe curioso… Aqueles que aceitam o bebê dela (como Yasuo e Kiyomi) sobrevivem. Já os que o rejeitam (como Tetsuya e Nobuhiko) são consumidos pela loucura. Como aconteceu com Tetsuya, que morreu tentando fugir das visões da mulher de branco. Já Nobuhiko assassinou a esposa antes de tirar a própria vida. Mas e o Keichi Masaki, Dandy? Por que ele matou a esposa se nem chegou a entrar na casa?

Você lembra que a esposa de Keichi (Ryôta Matsushima), Chie Masaki (Haruka Kubo), estava grávida de Nobuhiko? E que a maldição também afetava quem estava próximo de quem entrou na casa, como aconteceu com Haruka? Pois é… o filho que Chie esperava era essa ligação com a família Masaki.

Vale lembrar que Nobuhiko e Chie haviam planejado matar seus parceiros, já contaminados pela maldição. Mas como o plano falhou, Keichi enlouqueceu. E tomado pelo horror, retirou o bebê do ventre de Chie e o levou até a casa amaldiçoada. Como o bebê morreu em seus braços, ele o enterrou no quintal, obedecendo ao pedido da mulher de branco.

No fim das contas, a maldição ganha um significado ainda mais sombrio: ela é uma vingança brutal contra a violência de gênero.

E é exatamente sobre isso que a gente vai falar agora…

O Grito: Origens (2020) | Kiyomi (Rarika) está segundando seu filho no colo e Kimie (Kana Kurashina) está segurando no ombro dela | Questão D
(Rakira e Kana Kurashina | Fonte: O Grito: Origens [2020, Netlfix])

O Grito: Origens | O Terror que Herda o Trauma

A verdade é que a série O Grito: Origens (2020) mantém firme a proposta original da franquia de funcionar como uma crítica social. Sendo assim, à medida que os episódios vão avançando, fica evidente que o debate em torno da violência de gênero é o estopim da maldição. E mais… a forma como a polícia e a sociedade lidam com esse problema contribui muito para que ela continue se espalhando.

E isso fica claro quando o serial killer M (Tokio Emoto) menciona a Yasuo Odajima que ao ler jornais e artigos sobre crimes domésticos mais chocnates, ele notou que eles aconteceram na mesma casa. E sabe o que é mais chocante? É que ninguém – nem mesmo a polícia – havia percebido essa conexão. Esse diálogo escancara como sinais e pedidos de socorro das vítimas passam despercebidos. É o famoso ditado: “pimenta no olho do vizinho é refresco”.

E quando falamos em violência baseada em gênero, é essencial lembrar que ela não se limita ao que é visível. Vai além das agressões físicas e causa danos psicológicos profundos, desencadeia problemas de saúde mental, gera consequências econômicas e sociais e, em muitos casos, termina em morte. Veja abaixo algumas formas em que a violência de gênero pode se manifestar:

  • Violência física: tapas, socos, empurrões ou uso de armas.
  • Violência psicológica: ameaças, humilhações, chantagens, controle e isolamento.
  • Violência sexual: relações forçadas, abuso, exploração ou assédio.
  • Violência econômica: controle financeiro, impedir a vítima de trabalhar ou acessar dinheiro.
  • Violência moral: difamação, calúnia e insultos que abalam a reputação da vítima.
  • Violência patrimonial: destruição de bens, retenção de documentos ou apropriação indevida.
  • Violência simbólica: gestos, piadas, representações culturais que reforçam desigualdades e dor psicológica.

Vale lembrar que a conscientização é uma das ferramentas mais importantes no combate à violência de gênero. E essa é uma questão de direitos humanos e não deve ser normalizada nem ignorada em hipótese alguma. Além disso, no Brasil, a Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006) estabelece medidas para proteger mulheres contra a violência doméstica e familiar. Inclusive, para saber mais sobre a lei, visite o site oficial do Instituto Maria da Penha, tire suas dúvidas e aprenda como identificar e agir em uma situação de risco.

E como esse é um debate amplo e delicado, é importante lembrar que a cultura pop tem um papel fundamental ao representar essas violências de forma sensível e responsável. O gênero do horror, em especial, é um espaço ideal para transformar traumas sociais em metáforas profundas — ou, como no caso O Grito: Origens (2020), que apresentou esses horrores de forma direta e sem anestesia.

E assim como Takashi Shimizu quis jogar luz sobre a violência doméstica em Ju-On (2002), a série dá continuidade a esse legado. Até porque a cultura pop não é só sobre entretenimento — ela também tem um papel social muito importante. Inclusive, se você curte esse tipo de análise, eu escrevi um artigo sobre o remake O Grito (The Grudge, 2004) que mergulha ainda mais nesses temas e trás alguns dados sobre o assunto. Corre lá, assim que você terminar esse aqui.

 Arte para Pinterest com os personagens principais da série | Questão D
(Salve este post no pinterest e leia sempre quando quiser)

A verdade é que O Grito: Origens (2020) pode até causar um desconforto em sua narrativa fragmentada ou pela brutalidade de suas mortes. Mas lembre-se: a série não é só sobre fantasmas, e sim sobre os crimes que inspiraram o universo de Ju-On (2002) e como toda maldição começa no lado mais sombrio do ser humano…

E você assistiu O Grito: Origens (2020)? Como foi sua experiência? Você identificou outras metáforas que não foi mencionado aqui? Me conta que estou curioso.

Compartilhe este artigo com aquele amigo que é fã da franquia O Grito (Ju-On, 2002), ou com aquele crush que sabe tudo sobre J-Horror, quem sabe assim ele não te nota.

Até o próximo post. 😉

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Dandy Souza

Web Designer e Videomaker. Sou um caçador de "easter eggs"e ativista da cultura pop. Criei o "Questão D" para mostrar que sci-fi, terror e o suspense são gêneros que além de entreter, têm um papel social interessante e fora da curva.Seja bem-vindes, porque o Questão D tá On!
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